27 fevereiro, 2008

Às vezes é preciso tão pouco...

(Fotógrafo: Trinette Reed)




Ontem, estava eu a ser útil (uauuu!), a tomar conta do negócio da irmã e do cunhado, quando entra uma velhota na loja. A senhora, claramente cansada, veio perguntar-me a que horas abriria a loja do lado. Respondi-lhe que não sabia mas que, passando já das 15h, não deveria demorar. A senhora voltou a sair desajeitadamente, segurando a bengala. Passado 10 minutos voltou a entrar, desta vez para perguntar se eu tinha a certeza que a loja (a do lado) iria mesmo abrir à tarde. Respondi-lhe novamente que não sabia mas que se quisesse podia sentar-se ali um bocado à espera, em vez de estar na rua. Ela aceitou com alívio e sentou-se. Daí a 15 minutos chega finalmente a dona da loja, a velhota levanta-se e diz-me: “Obrigada menina! Que Deus lhe dê muita saúde e que ao longo da sua vida encontre sempre pessoas capazes de fazer pela menina, o que a menina fez por mim.”

Balbuciei um “de nada!” e sorri. Continuei a sorrir o resto do dia. :)

1 comentário:

happywhale disse...

Fico sempre feliz quando as pessoas me surpreendem. E tu surpreendeste-me: és muito mais gay do que o que eu pensava! Já te comoves com as velhinhas? O que vem a seguir? Dedicação aos cães abandonados? Tás a ficar velha pah... qualquer dia já nem empurras as pessoas para entrar no metro. QUE RAIO DE PESSOA ÉS TU?!