19 dezembro, 2007

Cabelos pantene

Não, não venho aqui falar de Natal. Disso já toda a gente fala. Venho aqui só para agradecer a todas as pessoas que hoje andam com o cabelo no ar, todo eriçado e peganhento. Obrigado, é bom saber que não sou a única. A todas as pessoas que, sem eu saber muito bem como, andam com o cabelo impecável, liso e sedoso, apesar da chuva torrencial e do vento ciclónico que está hoje, pah olhem, só espero que por cada poça de água que passem, passe também um camião que vos dê banho. E espero que isto aconteça vezes suficientes até ficarem com o cabelo (e a roupa) peganhentos, tal como todos os comuns mortais.
Já que estou a falar de chuva, gostava de fazer um alerta para uma situação preocupante: cerca de 98% dos cantoneiros (vulgo, "assentadores de calçada") têm problemas com o álcool. E pior!! Trabalham extremamente alcoolizados e depois deixam os passeios nesta linda merda que se vê, onde é virtualmente impossivel andar sem parecer um pinguim saltitão ou com os pés por dentro de autênticas piscinas... Preocupante não?

05 dezembro, 2007

Nevoeiro

Outro dia de nevoeiro... Mas que raio de tempo, parece que estamos em Londres! Nos dias em que tá sol, mesmo que esteja frio a imagem do sol no céu sempre aquece, mais que não seja o espírito. Hoje não há nada que aqueça, nem o corpo nem o espírito.

03 dezembro, 2007

Friends will be friends

Há amigos para todas as ocasiões: quando rimos, quando choramos, quando não temos mais ninguém, quando precisamos de alguma coisa. Ou pelo menos era isso que eu costumava pensar. Agora tenho vindo a pensar nestas coisas e apercebi-me que só uns é que são amigos, os outros só estão disfarçados, ou porque nos convém ou porque lhes convém. Agora amigos é que não são. Porque no meu modo de ver as coisas, amigos são aqueles com quem sempre podemos contar, embora a maioria das pessoas não saiba muito bem o que isso quer dizer. Acho que, no fundo, todos temos um grande problema em admitir que nem todas as pessoas que conhecemos são nossas amigas e nós não somos amigos de todas as pessoas que conhecemos. É um facto universal e, no entanto, toda a agente anda por aí a fingir que está rodeada de amigos quando, na verdade, isso não acontece. Há algum problema em ter pessoas com quem até gostamos de sair quando não temos mais nada para fazer mas a quem nunca fariamos confissões? É mau haver pessoas para quem jamais teriamos paciência para aturar choradeiras sem fim? Não podemos ser amigos de toda a gente!
Tenho pensado nestas coisas porque um dia destes falei com um utente que me disse "Amigos? Amigos só tinha quando tinha dinheiro na carteira. Sem dinheiro não há amigos". Isto quer dizer que este homem nunca teve amigos ou que ele teve o mesmo tipo de amigos que todos nós temos? Se eu agora tivesse um azar daqueles que não lembra nem ao menino Jesus quem, das pessoas que eu conheço, é que me ia estender a mão? Será que também me ia aperceber que afinal só se tem amigos quando se tem dinheiro? E nem é preciso muito, mas se formos a ver o dinheiro desempenha um papel muito importante na nossa vida: sem dinheiro não há casa, tinhamos que ficar em casa de alguém, e viver à conta dessa pessoa. E depois, para beber um cafezinho é preciso dinheiro, para andarmos de um lado para o outro é preciso dinheiro (seja para o autocarro ou para a gasolina). Quase tudo o que se faz requer dinheiro. Enfim, isto deprime-me...

26 novembro, 2007

Hey man! What's the matter with you? Don't you remember me? From the family? Bah.. Parece que finalmente veio o inverno. Frio (e chuva de vez em quando) mas frio essencialmente, e é claro que, em Lisboa, mesmo sem chuva há poças e lamaçais por todo o lado, mas caga nisso. Parece também que estou quase de férias (muahahahah), já só faltam 3 semanas. Agora giro giro é que não me compensa nada comprar o passe para o mês que vem! Rasparta a TST! Porque é que não fazem passe para meio mês? Que merda, porque, claro está que não vou pagar um mês para andar só metade! Sendo assim lá vou ter que ir de carro, confortável e quente, a ouvir música, fumar um cigarrinho na portagem, estacionar mesmo ao lado do técnico (e que se foda a emel). É uma chatice!

16 novembro, 2007

Chouriçadas

Bem... Agora ia-me engasgando a rir aqui sozinha... Vou começar a fazer uma espécie de dinâmicas de grupo com os utentes, já que eles estão ali um bocadinho dispersos (e eu também não tenho nada para fazer...). Como não fui a 98% das aulas de dinâmicas de grupo, decidi ir ao google pesquizar uns jogos giros para fazer com eles. E vejam só o que me saiu:

Favelas

Numa roda, toda a gente abre as pernas e deixa os seus sapatos. Cada favela é o espaço entre os dois sapatos. Fica uma pessoa no meio com um chouriço na mão, que é o assaltante. Ao sinal do animador toda a gente tem de visitar outra favela sem ser atingido pelo chouriço do assaltante.

Então mas eu vou mandar os gajos andar à chouriçada uns com os outros?! Havia de ser bonito: "Então pessoal, saquem lá desses chouriços pra fazermos um jogo muita giro!" Isto há coisas na internet...

14 novembro, 2007

Bah...

Quero-me ir embora daqui! Há não sei quantos dias que não faço nada... Ainda por cima veio para cá uma voluntária de psicologia, o que é duplamente frustrante: primeiro porque se ela é voluntária é porque ninguém lhe paga para trabalhar, e segundo, com ela aqui é muito mais fácil que ninguém me dê nada para fazer porque ela não precisa que lhe expliquem como se faz, porque já sabe... Claro que quando eu digo que não há nada para fazer, não me refiro à falta absoluta de trabaho, o que não falta aqui são coisas para fazer. Mas se eu quisesse fazer sandes, carregar caixotes, tirar fotocópias e fazer listas de pessoas no exel não tinha vindo estagiar, ou pelo menos não estava a estudar psicologia. Nem me atrevo a oferecer-me para ajudar, só ajudo quando me pedem, porque se não é que o meu orientador se esquecia de vez que eu cá estou e o que estou a fazer (ou a não fazer, se virmos bem a realidade)... E depois às vezes fico com a sensação que ele está a gozar comigo: na segunda feira disse-me que para a semana tinha muito trabalho para mim. Na volta esse "trabalho" não é mais do que organizar as fichas dos utentes por ordem alfabética. Ontem tive a manhã toda a anhar aqui sentada sem saber onde é que ele estava nem o que estava a fazer. À hora do almoço vira-se para mim e diz "hoje nem lhe pus a vista em cima!". O que é que isso quer dizer? "ainda bem que hoje não tive que a aturar"? Eu respondi-lhe "olhe que eu não saí do mesmo sítio..." E é verdade! Se ele não me pos a vista em cima não foi por eu ter andado por aí muito atarefada, nem tão pouco me andei a esconder. Fiquei a manhã toda aqui sentada a fazer coisas como a lista para o almoço e pouco mais. Deu-me uma vontade de lhe responder torto... Há dias em que perferia não er vindo estagiar para aqui, mas ainda tenho alguma esperança que isto seja só nos primeiros tempos. Pareço os jogadores compulsivos: também nunca mudam de máquina porque acham que vai sempre sair na próxima jogada... E nós sabemo como isso é patológico...

11 novembro, 2007

PALAVRÕES

Já me estão a cansar... parem lá com a mania de que digo muitos palavrões, caralho! Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com caracter! O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante.

Dizer "Tenho uma verruga no caralho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR 900' 2000 não lembra ao "caralho", não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado. Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos constrangimentos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação.

Quando uma esferográfica não escreve num exame de Estruturas "ah a grande puta... não escreve!", desagrava-se a mulher que se prostitui.

Em Portugal é muito raro usarem-se os palavrões literalmente. É saudável. Entre amigos, a exortação "Não sejas conas", significa que o parceiro pode não jogar um caralho de GT2. Nada tem a ver com o calão utilizado para "vulva", palavra horrenda, que se evita a todo o custo nas conversas diárias.

Pessoalmente, gosto da expressão "É fodido..." dito com satisfação até parece que liberta a alma! Do mesmo modo, quando dizemos "Foda-se!", é raro que a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Por ex.: quando o Mário Transalpino "descia" os 8 andares para ir á garagem buscar a moto e verificava que se tinha esquecido de trazer as chaves... "Foda-se"!! não existe nada no vocabulário que dê tanta paz ao espirito como um tranquilo "Foda-se...!!". O léxico tem destas coisas, é erudito mas não liberta. Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos.

Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após três quartos de hora, "ai o caralho...", sem que daí venha grande mal à família, um chiça", sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde é que se meteu a puta da porca...?", está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.

Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina", "prepúcio", "glande", "vulva" e “escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente ínequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, não se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como "fellatio" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um! Da mesma maneira, "masturbação" é pesado e maçudo, prestando-se pouco ao diálogo, enquanto o equivalente popular "esgalhar um pessegueiro", com a ressonância inocente que tem, de um treta que se faz com o punho, é agradavelmente infantil. Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá. Eu faço o que posso.


Miguel Esteves Cardoso

(o texto já tem uns tempos mas vale sempre a pena recordar)

07 novembro, 2007

Reflexões

Há uns dias perguntaram-me se eu não ficava com vontade de pegar nos sem-abrigo que encontrava na rua e de os levar para casa, de lhes dar banho e de comer. Na altura respondi que não. Mas agora sinto-me de maneira diferente. Às vezes dou por mim preocupada de eles conseguem ou não. Porque me parece que estão ali num estado meio borderline entre o conseguir e o desistir de vez. E não há forma de lhes garantir que eles conseguem mesmo, é preciso que eles mesmo acreditem. Apesar de tudo há sempre aqueles que não conseguem. Já tinha ouvido falar no poder da droga (seja ela qual for, e todos temos a nossa) mas nunca o tinha visto. A cada dia que passa vou-me apercebendo que ouvir falar, ler e ver ao vivo são coisas tão diferentes que nem parece o mesmo. E de facto, não é. Por outro lado, a minha imaginação não tinha capacidade para criar cenários tão dramáticos, tão cheios de angústia, tão desesperados, mas ao mesmo tempo tão lutadores, tão determinados e, por vezes, tão bem sucedidos. E no fundo é por esses dias que se trabalha.

06 novembro, 2007

Nada é perfeito

Alô alô! Daqui fala da Comunidade Vida e Paz. Ainda não fiz nada hoje... Ontem nem me chamaram para a reunião com os utentes... E eu a pensar que Sexta tinha sido o começo da minha actividade, afinal tou a ver que foi uma vez sem exemplo. Isto assim não vai com nada. Até gostava de perguntar porque é que aqui não fazem psicoterapia de apoio enquanto os utentes estão à espera de ir para os centros, já que - pelo menos a meu ver - é uma fase muito dificil da recuperação e parece-me que eles passam aqui o dia mas sempre um pouco desamparados. Mas tenho sempre medo que me achem com a mania que sei, ou que pensem "olha esta a ver se arranja lugar..." ou outra coisa qualquer. Então vou passando grande parte do tempo aqui neste computador à espera que alguém esteja demasiado ocupado para fazer qualquer coisa e me venha pedir que o faço eu. Como foi na Sexta.. mas até agora nada. Até me chateia escrever no diário porque me começa a parecer que os dias são todos muito iguais e demasiado desocupados. Afinal de contas chego ao fim do dia cansada sem ter feito realmente nada, acordo cedo pra vir para aqui mas não venho fazer grande coisa. Quando é me põem a render?

Não venho mesmo dizer nada

Eh eh! Há tanto tempo que não vinha aqui... mas tá giro, diz que sim... É que isto de volta à aulas e o trabalho e o carai é lixado (vá lá ao menos que o Sporting não vai mal). E era mesmo só uma visita rápida. Até lá

31 outubro, 2007

Elas vs Eles

O DIÁRIO DELA

No Sábado à noite ele estava estranho. Combinamos encontrar-nos no bar para tomar um copo. Passei a tarde toda nas compras com as minhas amigas e pensei que pudesse ser por minha culpa, porque me atrasei um pouco, mas ele não fez grandes comentários. A conversa não estava muito animada, por isso pensei em irmos a um lugar mais íntimo para podermos conversar melhor em particular. Fomos a um restaurante e ele ainda agia de forma estranha. Tentei animá-lo e comecei a pensar se seria por minha causa ou alguma outra coisa. Perguntei, e ele disse que não era eu. Mas não fiquei muito convencida. No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros. Não sei que raio quis dizer com isso, porque não disse que me amava também, nem nada, e estava a ficar mesmo preocupada. Finalmente chegamos a casa e eu já estava a pensar se ele me iria deixar! Por isso tentei fazê-lo falar, mas ele ligou a televisão, sentou-se com um olhar distante que parecia estar a dizer-me: Está tudo acabado entre nós! Por fim, embora relutante, disse que me ia deitar. Mais ou menos 10 minutos depois também ele se foi deitar e para minha surpresa, correspondeu aos meus avanços e fizemos amor. Mas ainda parecia muito distraído, e depois quis confrontá-lo e falar sobre isso, mas comecei a chorar e chorei até adormecer. Já não sei o que fazer. Tenho quase a certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.


O DIÁRIO DELE

O meu Benfica lá perdeu outra vez... Estive chateado toda a noite.
Ao menos dei uma quecazinha.
Mas ainda estou lixado...puta de equipa de merda!

:F

30 outubro, 2007

O meu estágio começou ontem... Ainda não fiz nada de especial (o que já me começa a incomodar um bocado) mas tenho assistido às reuniões que se faz com os utentes, chamadas Espaço Aberto ao Diálogo. Pode ser um bocado parvo da minha parte, ingénuo até, mas gosto de os ouvir falar. Acho sempre que as reuniões são muito curtas, que não se dá tempo para conversas mais profundas, que ficam sempre coisas por dizer. Mas se calhar eles mesmos preferem que seja assim, ou então não preferem nada mas estão simplesmente demasiado ocupados com outros problemas para se preocuparem com a expressão sentimental - algo que, aliás, nunca foi o forte de homem nenhum... Às vezes, quando eles dizem que se sentem sozinhos lá nos albergues, dou por mim a pensar que era fixe terem alguém para lhes fazer companhia, assim tipo voluntário que passasse as noites nos albergues com eles. Porque, e tal como eles mesmos dizem, se durante a noite tiverem uma grande necessidade de consumo com quem é que vão falar? Todos os outros residentes estão demasiado preocupados com as suas próprias dependências. E é nestes momentos de maior solidão e fragilidade que, muitas vezes, se desiste e se recai. É como se diz na comunidade: "força!".
Só um pensamento desse grande maluco que era o Einstein: "o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário". E está tudo dito...

29 outubro, 2007

Duvidas existenciais (maijómenos)

Não sei muito bem que rumo dar à minha vida (uhh isto foi dramático). Semi-acabei o curso que estou a tirar (semi-acabei porque embora ainda me falte a licenciatura, esta é compatível com um emprego), e começo a achar que não vou ser uma pessoa realizada a nível profissional. Embora continue a achar o curso interessante e útil, não me estou a ver a exercer esta profissão. Ou melhor, estou mas durante um curto período de tempo. Não é grande motivação para quem deveria estar empenhadíssima a procurar o seu primeiro emprego mas não consigo evitar pensar que talvez não seja esta a minha vocação. Gosto do curso, graças a ele passei por vários sítios e contactei com as mais variadas pessoas. Cresci e aprendi. Contudo, acho que tenho mais para dar. Tenho capacidades que não foram exploradas (e duvido que serão durante a curta licenciatura). Quero algo que puxe por mim, aliás, preciso! E é aqui que me deparo com a única solução: tirar outro curso. A ideia é meio louca, admito. Estar mais 4 anos a estudar… meu Deusss! Mas, prefiro isso a sentir-me estagnar com o que faço. Por outro lado, aflige-me pensar que terei que esperar ainda mais tempo para ter alguma independência… Começar a trabalhar aos 27 anos é… mau!!!
Enfim, foi um desabafo… Felizmente ainda tenho um ano para pensar no assunto e fazer a experiência de trabalhar na minha área e ganhar o meu dinheirinho. Depois… logo se vê e o que será, será.

Conversa Açoriana

Epá já não escrevo aqui há tanto tempo... Cá vai um postzito só porque sim :D


Era uma vez uma certa família nos Açores...

Diz o miúdo:- Oh Muãe...o q'é um insete?
- Na sê...pergunta á tu irmã.
- Oh Mana...o q'é um insete?
- Na sê...pergunta ó Puai.
- Oh Puai...o q'é um insete?
- Oh mê grande burre...um insete sam oite!!!!!!

:o

21 outubro, 2007

Porta aberta

Quando vou à casa de banho fecho sempre a porta, mesmo que não esteja mais ninguem em casa. Tipo, vou fazer um xixizinho de 30 segundos, não está ninguém em casa, ninguém vai chegar nesses 30 segundos, mas mesmo assim fecho a porta. Nem é encostar, é fechar mesmo. Já experimentei (tenho um espirito muito cientifico) deixar a porta aberta e o que se passa é que não consigo tar à vontade, fico ali, sentada, a olhar para a porta aberta, como se estivesse à espera que alguém saltasse de trás de um movel.... Sou só eu?

20 outubro, 2007

Flexigurança

Ontem tive a ler um documento que falava sobre a flexigurança... Basicamente tamos todos bem fodidos. Não bastava já ser um pau para arranjar emprego - sem o qual nunca podemos comprar um carro e sair de casa dos pais, o que significa que nunca mais podemos ter filhos (ou fazê-los, pelo menos...) - como o Governo acha que o que está mesmo a dar são os recibos verdes. Quer dizer, se podemos ir para a rua no dia a seguir como é que podemos pedir um empréstimo seja para o que for? E se somos a geração dos 500 (euros) - eu não sabia que eramos, mas parece que somos mesmo - como é que é suposto juntar algum? Agora que penso sobre isto, acho que já percebi porque é que o Governo gosta da ideia dos contratos a curto-prazo, tipo recibos verdes: eles fazem contratos de 4 anos!! Passados 4 anos, se fizerem merda - que geralmente fazem - vão a andar. E pronto, se os nossos governantes têm que suportar a agonia de mudar de emprego de 4 em 4 anos, porque é que o povinho há de ser diferente? Qualquer dia, quando o contrato de um trabalhador acabar ele tem que concorrer de novo ao lugar e fazer campanha juntamente com os outros trabalhadores que querem o lugar. Parece que já tou a ver: "vota Sousa - tem que alimentar a esposa", "escolhe o Costa p'ró lugar, tem filhos para alimentar" ou "mantém o Franco - ele deve dinheiro ao banco" e por aí a fora...

18 outubro, 2007

Back to school

Hoje tenho mais um dia de aulas. Isto de ir à faculdade duas vezes por semana para ter uma aula não vai com nada. Primeiro fico sempre com a sensação que é segunda feira; se ter uma segunda por cada semana já é mau, imaginem uma semana com duas segundas feiras... E depois porque de manhã não faço nada de jeito e depois ocupo a tarde toda com duas horas de aula (e 4 de caminho). Mal posso esperar para começar a estagiar! Claro que depois vou-me queixar que não tenho tempo para fazer nada e que ando muito cansada e que tenho saudades do tempo em que tinha muito tempo livre, mas no fundo eu gosto é de andar ocupada, gosto de chegar ao fim do dia e pensar que tive um dia productivo, que alguma coisa foi diferente pelo facto de me ter levantado da cama. Além disso, o estágio significa o meu primeiro ensaio como profissional e eu nem consigo imaginar como vai ser. Acredito que seja uma experiência parecida com as aulas de condução: primeiro achamos que é muito fácil, quando aprendemos a fazer ponto de embraiagem andamos aí a gozar com quem não consegue... Depois vem a inversão de marcha e o estacionamento e há um ida em que as coisas correm mal e começamos a pensar que, se calhar - mas só se calhar mesmo - ainda não somos nenhum às do volante. Mas depois passados alguns anos e alguns sustos, lá vamos apanhando melhor o jeito à coisa e cada vez nos sentimos mais confortáveis a conduzir... Com um bocado de sorte, daqui por uns anos já ando aí e trabalhar com uma perna às costas e a rir-me do tempo em que achava que não ia ser capaz...

17 outubro, 2007

Óleo e bafio

Hoje sinto-me oleosa... Assim tipo gordurosa, sebenta. Não sei como nem porquê mas há dias em que acordo com uma auto-estima de 13 anos. Só me apetece ficar deitada na cama a comer porcarias, tipo pizza e batatas fritas. Até me sentir tão oleosa por fora como me sinto por dentro...
Mudando de assunto. Quando é que chega o frio? Não preciso que chova, mas um fresquinho já era bem-vindo. Tenho a gaveta cheia de camisolas quentinhas e anda aí um calor de assar pedras da calçada que ninguém pode! E se formos para Lisboa então parece o fim do mundo. Raio de cidade para se ter sempre calor! Mas pronto, vinha aqui pedir encarecidamente que fizesse um fresquinho porque daqui a nada as camisolas cheiram todas a bafio e eu ainda nem as usei...
Hoje parece-me que é só isto... Despeço-me com amizade!

14 outubro, 2007

Nem sei o que lhe chamar...

Estive uns dias sem escrever porque o meu computador pifou, o meu pai comprou um portátil e entrou de férias e basicamente só agora é que tive direito a sentar-me aqui um bocadinho. Seja como for não tenho tido muito tempo para escrever...
As minhas "aulas" já começaram. Este ano não estou com vontade nenhuma. Mas nenhuma mesmo. Tou cansada de andar de transportes públicos. Como se não bastasse eu já estar mais do que enjoada de andar sempre a correr atrás do metro e do autocarro, e de passar horas sem fim nas paragens à espera, agora, assim de repente, parece que todas as pessoas que eu conheço têm carro e levam o carro para a faculdade! E sempre que tenho esta conversa lembro-me do mesmo: como é que é suposto que as pessoas usem cada vez mais os transportes públicos se cada vez é pior andar neles? Quer dizer, toda a gente diz que é um inferno ir de carro para lisboa: falam nas portagens que não param de aumentar, o trânsito para cá e para lá, os parvalhões dos taxistas e dos gajos com comerciais, as senhoras que não sabem conduzir, os velhinhos que vão a 20 e por aí a fora, mas no fim, quando chega a hora da verdade, vai tudo de carrinho que andar de transportes é muita chato! Sou muito pelo ambiente, acho que ninguém devia andar de carro, mas quando se tem autocarro de hora em hora é facil cagar no ambiente e pensar n outras alternativas mais... confortaveis.
Como se não bastasse este enjoo dos transportes também não tenho vontade nenhuma de acabar o curso. Ou melhor, tenho, mas depois de acabado o que é que eu faço? Há um clima de desistência em Portugal. É tudo tão mau, tão estupido, tão deixa-andar, que eu também sinto que depois de acabar o curso vou ter um trabalho mediocre, pelo qual vou esperar sabe Deus quanto tempo e onde não vou receber mais do que uma mulher a dias. Não tenho nada contra as mulheres a dias, mas tendo em conta aos anos a que ando a estudar, gostava de ganhar mais, ou pelo menos de ter mais oportunidades, de me sentir menos angústiada em relação ao meu futuro. Afinal de contas, para que é que se tira um curso? É porque ninguém quer começar a trabalhar aos 18 e assim ainda temos uns anos de boa vida paga pelos pais pela frente? Esses meus anos estão no fim e eu não sei o que me espera, mas sinto que não é nada de bom...

27 setembro, 2007

Hoje escrevo-vos do Porto. E pronto, basicamente não tenho mais nada de interessante para dizer. Acho que há uns dias tinha um assunto qualquer mesmo bom para por aqui, mas depois nunca mais me lembrei e agora também não sei qual era. E, já que aqui estamos e o assunto é pouco, aproveito para dizer TENHO UNS COLABORADORES DA MERDA! Tenho dito.

22 setembro, 2007

Liberdade

A minha acaba onde a tua começa. E se eu não quiser que a minha acabe? E se aquilo que eu considero ser da minha libredade interferir com aquilo que achas que é da tua? Há milénios que (con)vivemos com regras, que temos alguém que manda e que é mandado; eu própria não consigo imaginar um mundo onde fossemos todos livres. Acho que ser livre não está na natureza do homem. Houve, há e vai haver sempre os dominadores e os dominados, os que enganam e os que são enganados, os bons, os maus e os assim-assim. Mentir faz parte da nossa natureza e abusar da liberdade também. Assim, a única conlusão a que posso chegar é que ser livre é contra-natura e, uns mais que outros, temos todos medo da liberdade, porque, acima de tudo, ser livre é ser responsável, e isso, é uma qualidade tão rarefeita como o oxigénio no cimo das montanhas... (podia agora fazer uma analogia entre ser livre e chegar ao cimo de uma montanha - uns ficam mais perto que outros - mas ainda agora o dia começou, fica só a ideia...)

21 setembro, 2007

Ginecologista

Hoje tive que ir áquela médica a que todas as senhoras odeiam ir: a ginecologista. Quando vejo um homem e dizer que não gosta de ir ao dentista porque faz impressão, dá-me logo vontade de lhe dar um murro na cara, de maneira a que nunca mais lá tivesse que ir! Hoje pensei nisso para me distrair de outras coisas menos... agradáveis.... Agora, até pró ano! Ah, houve outra coisa em que eu pensei: o que raio é que leva uma pessoa a seguir esta especialidade médica?!

20 setembro, 2007

Ólhá castanha!

O que é que nos faz sorrir a uma quinta feira, no inicio do outono? A época das castanhas! Mais dia menos dia já podemos ser chulados por um qualquer vendedor ambulante de castanhas assadas, que nos vende uma dúzia de castanhas por 2 euros e meio e, com um bocado de sorte, metade têm bicho ou tão podres. Mas as que estão boas, então estão mesmo boas! Para mim não há nada melhor do que escaldar a boca com castanhas assadas e depois ficar com a barriga mesmo inchada e dura, porque aquela merda quente dá cá uns gases...........

18 setembro, 2007

Ai vem ele...

Estamos oficialmente em meados de Setembro: o fim do Verão. Já se notam os dias mais curtos, um ventinho mais fresco à noite, o sol menos forte de dia. Já fiz a minha inevitavel lista de compras da La Redoute, as camisolas de caxemira, os casaquinhos, os camisolões de lã, os cachecois, os sapatos e as sabrinas. As botas!! O castanho, o roxo, o preto, o cinzento, os verdes e os cremes. Todos os anos, quando chegamos a esta altura, começo a ficar com saudades dos dias mais fresquinhos e das roupas mais fofinhas. Se bem que, daqui por 3 ou 4 meses já não posso com o frio, com a chuva, com o vento e tou mais que farta de andar enchouriçada em 5 ou 6 camadas de roupa. Mas o que vale é que quem está mal muda-se e é por isso que as estações vão passando e nós ficamos sempre contentes com a mudança...

15 setembro, 2007

E pronto...

Vivemos num mundo mesmo apático não é? Parece que as pessoas já não se importam com nada, já nada choca ninguém. Daqui por uns séculos, quando os cientistas forem analisar os nossos cerebros tacanhos vão descobrir que houve umas gerações que nasceram com o centro de controlo das emoções um bocado deficiente. Ou melhor, inexistente.

13 setembro, 2007

Síndroma do Peter Pan

Crescer é uma merda e o pior é que a cada dia que passa estamos mais velhos, mais chatos, menos disponiveis. Vamos ficar doentes e com dores, vamos deixar de perceber como funcionam as coisas, vamos precisar de ajuda para tudo e com um bocado de sorte acabamos a apodrecer num lar onde passamos 18 horas por dia sentados numa cadeira a olhar para pessoas tão velhas como nós. E a minha pergunta é: vale a pena lutar a vida toda para conquistar uma data de coisas se no fim acabamos todos da mesma maneira? O Peter Pan é que era esperto...

04 setembro, 2007

E que bem que se estava na praia hoje...


Estava sol, não estava vento...


E não se via quase ninguém na praia...


Porque é que não foi assim em Agosto...?

02 setembro, 2007

Sem titulo

Os amigos são uma coisa maravilhosa não é? Seguem a nossa vida durante anos, umas vezes mais de perto, outras mais de longe, mas no fim estão sempre lá. Ou então não... O que é que se faz quando descobrimos que os nossos amigos não são afinal assim tão amigos ou que, com o tempo, deixaram de o ser? Não se pode chegar ao pé de uma pessoa e dizer "não quero mais ser tua amiga porque és um falso e um interesseiro" porque depois eles defendem-se e negam tudo e começamo-nos a sentir mal, a pensar que se calhar temos a mania da perseguição e que se calhar foi tudo fruto do acaso. Se calhar estamos a ser mauzinhos sem razão. Se calhar tivemos um mau dia e estamos a descarregar naquela pessoa. Então pedimos desculpa (!) e deixamos passar. Mas fica sempre aquela sensação de que estamos a ser enganados. E a maioria das vezes estamos mesmo. Tal como os casamentos que se vão arrastando com o tempo sem ninguém saber porque, todos nõs também arrastamos amigos que sabemos que só estão conosco por este ou aquele motivo. Não há divórcios nesta área?

28 agosto, 2007

Money, money, money

Hoje de manhã acordei com este pensamento: ser pobre é triste. Nada do que temos é realmente nosso. Nunca percebi porque é que temos que pagar contribuição autárquica quando a casa já é nossa e o terreno também. Pensamos nós. No fundo é tudo "deles". A maioria das pessoas mata-se uma vida inteira a trabalhar para pagar as contas e nunca vê sobrar nada para coisa nenhuma. Vem o ordenado, vai-se ao supermercado e fica logo lá uma grande parte, mesmo para quem já não compra sumos e sobremesas e essas coisas assim. Depois vem a água, a luz, os seguros da casa e dos carros e os selos e os impostos. Os eletrodomésticos que se avariam: o microondas, a máquina de lavar, o frigorífico, a varinha mágica, o ferro de engomar. E os técnicos que dizem sempre que com o custo do arranjo mais vale comprar uma nova. E depois há a roupa. Daqui a nada vem aí o outono e há sempre falta de qualquer coisa: casacos, camisolas, sapatos, calças... E a verdade é que, mês após mês, vivemos angustiados à volta de um ordenado que custa infernos a ganhar e que não chega para nada. Há quem diga "trabalho para o Estado", e é verdade: o Estado paga-lhes num dia e eles levam o resto do mês a pagar ao Estado tudo o que receberam e mais o que ainda conseguirem espremer. Por isso, no fundo, trabalhamos todos para um Estado que não trabalha para nós.
Dizem que o dinheiro não é felicidade e acredito que nas próximas eleições esse seja o lema usado por qualquer um dos candidatos, porque nós já quase que não sabemos viver com dinheiro e é por isso que assim que juntamos algum o vamos logo gastar. Não vão aparecer por aí as finanças a reclamar imposto sobre aqueles 25€ que eu tenho ali no meu porquinho mealheiro...

26 agosto, 2007

Porque é que são precisos milhões de espermatezóides para fertilizar um único óvulo?

Porque os espermatezóides são homens e não perguntam o caminho...

-.-

18 agosto, 2007

Agosto - o mês em que o país para

Nota-se logo que estamos todos de férias não? Ultimamente tem-me acontecido um fenómeno estranho com alguma frequência. Quando estou na praia, estendida na toalha, assim já meio adormecida, lembro-me de cenas mesmo fixes pra escrever aqui... Chego a escrever mentalmente posts inteiros... Mas depois quando acordo (ou quando alguém me acorda!) vai-se tudo embora e quando me tento lembrar dos assuntos que tinha para escrever, simplesmente não me consigo lembrar...!
Ontem tive que me chatear pelo telefone. Isto é algo que eu odeio profundamente. Primeiro porque ninguém gosta de se chatear (e daí...) e depois porque quando discutimos com alguém pelo telefone não dá pra usar a linguagem não verbal. Não dá pra gesticular à vontade, e álém disso, fico sempre com a sensação que a pessoa se está a cagar para o que eu estou a dizer e que, enquanto eu falo, ela lima as unhas e diz "hum hum". Coisas da minha cabeça? Se calhar não... O que acontece é que "eles" mudaram as datas das inscrições no próximo ano lectivo e não avisaram ninguem! Andava eu muito descansada da vida a pensar que só me ia inscrever dia 21 de Setembro, e heis que o meu dia de inscrição passou para dia 3 de Agosto. Claro que como só descobri ontem já foi um bocado tarde... E o que mais me chateia é que não posso descarregar a minha frustração em ninguém! Tenho que esperar por dia 3 de Setembro para ir lá mesmo à faculdade para discutir com alguém in loco e certificar-me que não fico prejudicada com esta conversa... É que nem puseram um anunciozinho na página da faculdade. Nada! Eu sei que é estupido dizer, mas nestas situações é o que me apetece: andamos nós a pagar pra isto.... Ah! E outra das coisas que me chateia é que não está lá ninguém que me possa esclarecer dúvidas, ou resolver problemas. É tudo só em Setembro....
Toda a gente diz que o nosso país para em Agosto... não sei se hei de concordar ou não... nós não somos propriamente super productivos no resto do ano, por isso não sei se o mes de agosto tem assim tanto impacto. Vou meditar sobre isso. Depois logo se vê, lá para Setembro...

10 agosto, 2007

"O Apito Dourado é um estratagema para desviar as atenções dos maus resultados do Benfica."
Pinto da Costa
in Sic Notícias
2007/08/09

04 agosto, 2007

Slogans by me!

Chapéus de sol HP - a resistência que se vê! Reboques Zé Mau - e furar um pneu já não é um pau! Cotonetes Pinoca - limpam mais que uma broca! Taxis Narciso - sempre onde é preciso! Papelaria Universal - onde ser roubado é natural. Desculpem lá mas eu não resisto a estas coisas...

HP

Liga-se ao USB?

30 julho, 2007

Alentejo

Credo... parece que fomos todos de férias... Tive em Grandola no fim de semana. Passei os 3 dias a pensar a mesma coisa: não admira que a maior taxa de suicídios de Portugal seja no alentejo. Um calor de fazer suar as pedras da calçada, as ruas desertas, a água a quilometros de distância. E a pronuncia. Mas isso da pronuncia acredito que não incomode os nativos. Não tenho nada contra o alentejo, desde que não me obriguem a ir para lá. Perfiro outras zonas do país! Posso, não posso?

22 julho, 2007

Lolas (if you know what I mean)

Já quase que me esquecia! Ontem tive uma discussão filosófica acerca de bonecos e bonecas insufláveis. Alguém me sabe explicar qual é a piada? E se aquilo faz um furo e começa a perder ar e a ficar murcho? Sei que há umas de silicone todas xpto que têm (quase) todas as vantagens de uma mulher mas não falam, só que custam uns 5000 euros! Com esse dinheiro todo não podiam investir numa menina de verdade? Não é por nada mas 5000 euros dá para muitos jantares e muitos ramos de flores! E tenho a certeza que fazer o amor com uma pessoa de verdade deve ser menos monótono do que com um colchão insuflável. Lindo lindo era, para fazer render o investimento, levarem isso para a praia e para a piscina no verão... cheira-me que a seguir à moda da opa, a tendência é essa........
Ah e só assim como nota de rodapé, os bonecos que existem são normalmente para gays. Só prova que as mulheres têm formas muito mais... normais (?) de ficarem contentes. Tipo ir às compras =D

E 15 panadinhos?

Quem é que come tostas de atum às 4 e meia da manhã? É que eu sei que não é só a tosta. É a tosta, o pratinho cas batatas fritas, o sumo e uns biscoitos! E depois cigarrinho e cama. Isto não é normal... É que na maioria das vezes eu não almoço nem janto tanto... enfim... mas também, o que é isto para quem lancha 15 panados?

21 julho, 2007

e uma tostinha de atum agora?

20 julho, 2007

Assistência em viagem

Epá! Até que enfim alguma coisa que funciona bem. Fiquei completamente espantado com a eficácia da assistência em viagem! Nunca me tinha acontecido precisar, mas já tinha ouvido pessoal a dizer que espera horas e que o transporte é mau.. Ora nada disso. Liguei lá para o senhor não sei quantos daquele número que está na folha do seguro e só precisei de dizer a matrícula e onde estava. Passado uns minutos liga-me o senhor de volta a dizer que o reboque está a caminho. Fantástico. E mais fantástico, assim que me despachei do reboque chega o táxi para me levar a casa.. Que espectáculo.. Era capaz de me habituar.

18 julho, 2007

Cheirinho a praia!

O meu primeiro dia de praia não foi lá grande coisa. Ao contrário do que eu esperava o tempo não melhorou e às 4 e meia da tarde vim-me embora porque já tinha vestido uma camisola de manda comprida... Ainda bem que saí, porque passado algum tempo começou a chuver...
Hoje também fui à praia, tava sol mas tava uma ventaneira que ninguém lá podia estar. Mas eu cerrei os dentes e aguentei até as 6 da tarde. Claro que agora vou demorar 15 dias a tirar a areia que tenho nos ouvidos, mas isso são pormoneres... Seja como for, hoje já tenho aquele cherinho a praia e isso é que conta!

16 julho, 2007

Primeiro dia de praia!

Ah pois é! Os lisboetas não me desiludiram! Pena é que, votem quantos votarem, há sempre um que ganha...
Afinal ontem fez sol, ou melhor, uma ganda sol, e deu para ir para a esplanada e beber uma coca cola (zero, claro) e gozar um ventinho muito agradavel... Safou-se a tarde.
Assim, e inspirada pela melhoria metereológica repentina que se deu ontem, hoje decidi ir à praia. É o primeiro dia de praia... Vamos lá a ver como é que corre...

15 julho, 2007

Sol, chuva e eleições...

Tipo, tá a chuver. Assim daquela chuva que cai e molha as coisas. Daquela que era suposto NÃO cair em julho... Mas claro, tudo isto tem uma razão de ser. As coisas não acontecem só porque sim. Devo confessar que quanto acordei pensei que esta merda de tempo era só para me chatear. Hoje ia ser o meu primeiro dia de praia. Ontem até comprei o protector solar e o after sun, fui à depilação e comprei um bikini. Tudo a postos. Menos o sol. Mas depois, à medida que me situei no tempo no espaço, lembrei-me que hoje é dia 15 de Julho e, portanto, dia de eleições para a câmara de Lisboa. Não estou com muito paleio hoje, por isso não vou dissertar sobre o assunto. Só quero dizer que confio no povo lisboeta e acredito que mesmo sem haver sol para irem para a praia, vão todos enfiar-se nos centros comerciais. Ou fiquem simplesmente em casa porque é chato sair com chuva. Espero mais logo no Telejornal ouvir uma abstenção muito elevada. 12 candidatos ao mesmo lugar? Cheira-me que mesmo falida, a câmara de Lisboa é um osso que ainda muita gente quer roer...

13 julho, 2007

O regresso do pesadelo

Já tou farta da porcaria das férias! O que é que se faz quando não há nada para fazer?

12 julho, 2007

Férias

Férias. Finalmente. Nem tenho palavras para descrever como me sabe bem acordar de manhã e saber que não tenho nada para fazer... Agora quero ler os livros que não posso ler no inverno, quero dormir o que não dormi no inverno, quero ir ao cinema, quero ir a praia. E acima de tudo, quero tirar o relógio do pulso.

10 julho, 2007

Pá! Késta ventania oh? rasparta! dék tá o verão? assim na dá! o sóce tem q amarrar o boné kiste é maró barco! awó! tá vente norte kiste atão senhores! assim nem dá pós hómes iró mar...

09 julho, 2007

A hora da despedida

É ao som da balada da despedida que escrevo este post, neste ultimo dia antes do meu ultimo exame. Para o ano é o ultimo e passou tao depressa...
Conheci numa passadeira aquela que se tornou a minha melhor amiga. Dormi nos sofás do átrio da entrada. Conheci a tasca onde se bebe o melhor café do mundo com as melhores torradas do planeta. Andei de metro e de autocarro, conheci Lisboa. Fizemos trabalhos, cumprimos prazos, copiámos e fizemos cábulas. Passámos, chumbámos e fomos aos exames. Discutimos e dissemos mal uns dos outros. Formamos grupos e alianças. Tivemos momentos de stress e de diversão. Praxei e fui praxada.
Houve momentos em que me apeteceu mandar tudo e merda e ir servir à mesa, mas no fundo nunca me arrependi. Amo a minha faculdade e o curso que estou a tirar. E é por isso que sacrifico tanto do meu tempo, é por isso que acordo tão cedo e, acima de tudo, é por isso que vou chorar que nem uma madalena arrependida quando chegar a minha hora do adeus...

07 julho, 2007

Ninguém merece...

Tenho andado muito pouco productiva, eu sei... mas a verdade é que não produzo aqui mas ando a produzir noutros sítios. Ontem era supostamente o dia do meu ultimo exame. Hoje seria o meu primeiro dia de férias. Mas não é. Sem saber muito bem como nem porquê, tenho um exame para fazer na Terça. Psicopatologia do adulto. Com um bocado de sorte (e muito estudo) desta vez passo.
Na frequência que fiz ontem, saiu uma pergunta daquelas que dão logo vontade de nos levantarmos e darmos uma chapada no idiota que escreveu aquilo. É daquelas perguntas à laia do "isto não é muito dificil então vamos por aqui uma merdas que não avaliam porra nenhuma e que demoram 45 minutos a fazer pra eles depois não terem tempo de fazer tudo e, pelo menos, irem 4 valores ao ar". Pah... francamente. A minha capacidade de soma, multiplicação e divisão já foi testada na escola primária. Não preciso de perder 30 minutos de uma frequência sem fim a fazer contas de soma aqui e divide ali. Até porque se nos enganamos numa merda de um número fica logo tudo mal e todas as conclusões que tirarmos dali estão erradas. Não vou divagar mais sobre isto, até porque não me adianta de nada, mas só queria dizer: depois de um mes de frequências, e antes de sabe-se lá quantos exames, ninguém merece.
Só assim para me levantar o espirito, e não deixar um post tão negro. Há uma empresa qualquer, acho que é no Japão ou qualquer coisa assim, que quer lançar uma opa sobre o Benfica. Digam lá, eu não previ esta tendência? Ja lançaram as vossas opas? Qualquer dia já há opas à venda nas lojas dos chineses que até acendem luzes às cores, tocam o hino nacional (ou qualquer outra musica relacionada com o que vai ser opado) e só é preciso puxar um fio e a opa lança-se logo direitinha à vítima...

05 julho, 2007

29 junho, 2007

António de Oliveira Salazar

"António de Oliveira Salazar
Três nomes em sequência regular...
António é António
Oliveira é uma árvore.
Salazar é só apelido.
Até aí está tudo bem.
O que não faz sentido
É o sentido que isso tudo tem."

"António de Oliveira Salazar", Fernando Pessoa

28 junho, 2007

E os senhores que fazem o favor de parar na passadeira para nós atravessarmos? Que raio! Quando é que percebem que não nos estão a fazer um favor? Ora um carro pára para atravessar uma senhora, e ficam todos contentes porque pararam na passadeira, tudo bem até aqui, e não é que quando a senhora vai a chegar ao fim e já o senhor condutor está impaciente para arrancar, vem de lá do passeio outra senhora para atravessar, e não é que o gajo fica todo fodido porque ainda tem que esperar que atravesse mais aquela ave rara? Então mas diz no código da estrada que quando se pára na passadeira é só para atravessar uma pessoa? É isso e aquelas pessoas que tocam no autocarro e depois dizem que só tocaram para eles... então cada pessoa que vai sair tem que tocar? se saírem todos na mesma paragem é lixado! E os autocarro novos que só dão pa tocar um vez? Tem que sair só uma pessoa em cada paragem... Isto de fazer as coisas às multidões não vai com nada, tem que ser um de cada vez. Em tudo!

20 junho, 2007

Junho, Junho...

Começo por dizer, sim, estamos um Junho. Pronto, desculpem lá qualquer coisinha. Foi o chamdo acto falhado. O que eu mais queria era que estivessemos em Julho. Mas já assim em meados de Julho...
O que vale é que o tempo já vai a melhorar... Já me estava a dar cá uma neura... E, pronto, hoje era só mesmo isto. Não tou com inspiração para mais.
SLB - Será Leiloado Brevemente
(e não é que será mesmo...)

16 junho, 2007

Julho

Esclareçam-me só uma coisa: estamos em que mes? É que... puta que pariu esta merda de tempo! Mas eu fiz algum mal a alguém? Se há manhãs em que uma pessoa à tarde não se devia levantar à noite, há meses em que realmente... O que é que é suposto eu fazer fechada em casa a estudar se nem sequer posso olhar para a janela pra me animar? A minha vontade é meter-me na cama e hibernar. Sim, porque com este tempo deve haver montes de animais a pensar que algo está mal e a voltar prós buracos onde passam o Inverno. E eu, por agora, acho que me vou juntar a eles.

15 junho, 2007

Bora todos lançar umas opas?

Uma opa sobre o Benfica?! LOLOLOL!!! Pah eu vou ali à senhora do supermercado agora lançar-lhe uma opa sobre as tabletes de chocolate branco porque já tou a ver que isto de lançar opas é super fashion e eu sou uma pessoa fashion!
Agora o pessoal já não vai à pesca. Já não vai à caça. Encontram-se nas tascas deste nosso Portugal e dizem "Epah Jaquim! A época da opa já abriu, temos que praí combinar ir lançar umas opas com a malta!"
Tou dentro!

14 junho, 2007

Este já cá canta!

Atão mas ninguém posta?! Ando aqui eu sozinha quer ver... Não sei para que é que quero dois colaboradores se eles não colaboram comigo!
Já fiz a minha primeira frequência. Foi a primeira das última. O que vale é que, como quase tudo na vida, só custa a primeira e agora é sempre a aviar. Como a mulher do Mouco.... (AH AH AH para quem percebeu a piada...)
Hoje não vou estudar, vou-me dedicar a relaxar a mente, porque nestes últimos dias tenho-me esforçado tanto para estudar (embora não tenha conseguido) que fiquei cansada mesmo sem fazer nada.
Já agora, e para finalizar, tou muito preocupada com a minha saúde. Tenho sentido uma sensação que me invade a cabeça e que normalmente se arrasta pelos braços. E também apanha assim a modos que a zona dos olhos. É uma coisa muito esquisita que não sei como se chama. Dá-me logo pela manhã e normalmente dura-me o dia todo. Quem partilha desta doença rara diz que se chama preguiça. Mais alguém sabe do que estou a falar? É que isto anda-me mesmo a preocupar...

12 junho, 2007

K's Choice - Shadowman

Any time tomorrow I will lie and say I'm fine
I'll say yes when I mean no
And any time tomorrow
The sun will cease to shine
There's a shadowman who told me so
Any time tomorrow the rain will play a part
Of a play I used to know
Like no other
Used to know it all by heart
But a shadowman inside has let it go
Oh no, let go of my hand
Oh no, not now I'm down, my friend
You came to me and new
Or was it me who came to you
Shadowman, shadowman
Any time tomorrow a part of me will die
And a new one will be born
Any time tomorrow
I'll get sick of asking why
Sick of all the darkness I have worn
Any time tomorrow
I will try to do what's right
Making sense of all I can
Any time tomorrow I'll pretend to see the light
I just might
Shadowman
Oh here's the sun again
Isn't it appealing to recline
Get blinded and to go into the light again
Doesn't it make you sad
To see so much love denied
See nothing but a shadowman inside
Oh no, let go of my hand
Oh no, not now I'm down, my friend
You came to me anew
Or was it me who came to you
Shadowman
Oh, if you're coming down to rescue me
Now would be perfect
Please, if you're coming down to rescue me
Now would be perfect
Oh, if you're coming down to rescue me
Now would be perfect
Please, if you're coming down to rescue me
Now would be perfect
Se esta não é uma das melhores músicas de K's Choice... Pelo menos agora faz-me todo o sentido.

11 junho, 2007

Procura-se vontade de estudar!

Tenho sofrido de uma faltite de estudiose aguda... alguém sabe se há comprimidos pra isto? Alguém sofre do mesmo? Vamos fazer um grupo de auto-ajuda, tipo AA, e vamos falar sobre isso...
O que eu sei é que se não houvessem tantos malucos no mundo eu agora não tinha que estudar tantas psicoterapias diferentes (e este semestre é cada uma mais parva que a anterior...). O Kurt Lewis não tinha coisas interessantes para fazer? E o Carl Rogers também não? E o Reich que se lembrou de uma coisa tipo banha da cobra mas acabado em "logia" e quase que parece uma coisa a sério? É do melhor!!
Um dia destes reparei que temos mais uma série de casos e processos novos no telejornal! Agora já não é só a Casa Pia (de que já ninguém fala), o Apito Dourado e o Bragaparques (que tem tido uns desenvolvimentos muita giras, tipo eleições em Lisboa, e só assim continua a aparecer, ainda que indirectamente, na televisão). AH! E, claro, como me podia esquecer? A Ota! Que, francamante, já não sei porque é que se chama assim, já que cada vez há mais sitios alternativos pra porcaria do aeroporto e já toda a gente diz que fazer na Ota é o pior. Chamem-lhe.... Margem Sul? Missão Impossivel? Never Ending Story? Agora, Ota? Vá lá.. o nome é suposto ter a ver com o assunto!!

10 junho, 2007

Grito do epiranga (ou coisa que o valha)

Inicia-se hoje o estudo para a derradeira época de frequências. Os atletas já dão alguns sinais de consaço mas seguem em frente, confiantes que este último esforço vale a pena. A meta final torna-se cada vez mais definida e concreta e parece aproximar-se a passos largos. Força pessoal da minha equipa! Queimem agora as pestanas que ainda restam porque sabe-se lá quando vamos voltar a ter uma oportunidade como esta!
Por hoje era mesmo só este grito de coragem para mim mesma (ou para quem se encontrar em situação semelhante e por acaso, vá-se la perceber porquê, venha aqui ler isto)

08 junho, 2007

Se soubesse o que sei hoje - parte II, o regresso

Hoje confirmei aquilo que já devia saber: já nada me surpreende. Já não há nada que eu ache impossivel. Acredito, oficialmente, em tudo. Há gente estúpida para todos os gostos e feitios. E mais uma vez, só queria dizer: somos todos, mas mesmo todos, feitos da mesma merda. O segredo está em consiguirmo-nos enganar a nós mesmo e aos outros e acredtir que somos - e que eles são - boas pessoas. Não somos. Por natureza.

07 junho, 2007

"Muitas pessoas são educadas o bastante para não falar com a boca cheia, porém não se preocupam em fazê-lo com a cabeça oca."

É a chamada p*** da loucura!!!

Somos todos uns grandas malucos! Quando se vai a ver bem a coisa puff fez-se o chocapic (ou o cerelac) e depois arma-se um 31 todo o tamanho e já ninguém se entende. Andamos todos confundidos e confusos. E a minha pergunta é, e é mau? Demorei 22 anos a descobrir que a vida levada a sério não tem graça nenhuma e que os melhores momentos são aqueles em que perdemos a cabeça. E mai nada.
Por isso, pessoal do meu bairro, venham ca abaixo e tragam os pássaros!!
E o buzinão na ponte 25 de Abril? Foi um protesto do caraças! Será que assim o ministro das obras públicas viu que afinal há gente na margem sul? Milhares até? Aqueles todos que enchem cofres a pagar portagens nas pontes? Como a portagem na ponte 25 de Abril que só se vai pagar até a ponte estar paga (é que parece que aquilo fica mais caro cada dia, por este andar pagamos a portagem até depois de a ponte cair). E a portagem da Vasco da Gama, que temos que pagar porque o governo pagou a meia dúzia de indivíduos estrangeiros o dobro do que teria pago aos portugueses, e tinham todos construído o mesmo, mas os portugueses íam demorar mais uns meses, por isso, vá de pagar aos estrangeiros, não faz mal, os utentes depois logo pagam... Ora então agora, porque raio não fazem mais uns protestos? Sempre podíamos continuar a vaiar o ministro e ao mesmo tempo até falávamos a relembrar que não queremos pagar... a ver se eles metem o pessoal do Porto a pagar as pontes... é que escangalhavam logo aquilo tudo... mas os lisboetas, ou melhor, o pessoal da margem sul não, vá de pagar. Ainda falta o ministro vir dizer que afinal pagamos a portagem não porque estamos a pagar a ponte mas sim porque temos alternativas. E a ver bem até temos. Nós é que somos comodistas. Qual é o mal de ir a Vila Franca? É longe? Vão de barco. Só falo de Cacilhas porque não conheço os outros, mas aí podem estacionar num dos 150 parques de estacionamento de Cacilhas, que só por si sai tão ou mais caro que ir estacionar a Lisboa, por isso porque não estacionar em Lisboa? Ah é verdade! A portagem... Podemos ir no ferry! Parece-me que são só seus 4 euros (que fantasticamente agora até vai dar a Belém!)... Ou é claro, já me esquecia, temos ainda o fantástico comboio, em a probabilidade de nos assaltarem o carro na estação (em qualquer uma) é de cerca de 80%, ou podemos tentar fora do parque da estação onde a probabilidade diminui para os 98%, mas há a dizer que os parques das estações até são baratos, no sentido que o mensal fica por menos de 30 euros. A estes 30 não dá é para juntar o comboio,que ronda os 60 euros Coina-Lisboa e 45 Foros-Lisboa... ROUBALHEIRA! Mas pronto... é isto. É claro que não falei sequer nos autocarros, nem directos para Lisboa nem para chegar às respectivas estações do comboio ou do barco, porque eses não vale mesmo a pena. Havia ainda o metro, mas caga lá nisso...
E é nisto que eu penso cada vez que passo a ponte (e pago!)... não hão-de as pessoas andar irritadas ao volante...

05 junho, 2007

Se soubesse o que sei hoje...

Hoje é um dia muito especial na minha vida académica: acabaram-se as aulas. De vez. Este foi o último dia em que fui à faculdade ter aulas tal como as tenho conhecido toda a minha vida. Daqui para a frente vai ser território desconhecido. Estou aterrorizada... Esta também vai ser a minha 8ª e última época de frequências. Tá-se tudo a acabar. OH MEU DEUS!
Não me sinto psicológicamente preparada para enfrentar a vida adulta e todas as responsabilidades que ela trás. Não quero enfrentar o mercado de trabalho, a fila do desemprego, o senhorio com a renda, os vizinhos, as declaraçoes de IRS, as prestações, os juros, os empréstimos, os recibos verdes, a roupa, a comida, a casa por limpar, o patrão forreta e os colegas cínicos, os pacientes e a falta de paciência! Ninguém me disse que isto ia ser assim. Crescer é uma merda e só crescemos porque nos dizem que é bom e nós, criancinhas otárias, acreditamos. Se soubesse o que sei hoje...

04 junho, 2007

Sem título

Há dias em que dou por mim a pensar em coisas tristes (não no sentido emocional do termo, mas no sentido da serem coisas estúpidas). Há uns dias vi uma velhota atravessar as 6 faixas da marginal às 7 e meia da manhã com os saquinhos da compras, um trânsito fenomenal e o vermelho prós peões... E ela lá ia, saltitando de faixa em faixa, até que, quando faltava só meio metro para chegar ao passeio pum... veio um carro e lá foi a velhinha mais a porcaria dos sacos, tudo pelo ar. Porque raio é que a velha não esperou que ficasse verde para os peões?! Já se passou mais de uma semana e eu continuo a pensar nisto. Às vezes temos todos pressa de chegar a lado nenhum. É como se andar a correr de um lado para o outro, e achar que estamos muito ocupados nos enchesse de alguma forma a vida e impedisse que vissemos - e sentissemos - o vazio que na realidade existe dentro de nós. ELa tinha pressa de chegar onde? Ao céu, só pode, porque se fosse a outro sítio, tenho a certeza que não vai lá chegar...
Às vezes também eu sou invadida por uma pressa em fazer as coisas... só me resta pensar: em que é que eu estaria a pensar se não andasse demasiado ocupada a correr para todo o lado? De que é que eu tenho medo? Honestamente não sei o que me assusta mais: se é não saber a resposta ou se é achar que já sei...

03 junho, 2007

Que raio! Porra! Não percebo. Há coisas, aliás que nao se percebem mesmo, ninguém percebe nem foram feitas para ninguém perceber nem ninguém percebeu o que fez. E pronto, é isso.
Há pessoas que deviam levar um choque quando fazem alguma coisa mal ao volante! Como aqueles parvalhões (que não se podem chamar outra coisa, talvez idiotas) que não podem ver um triângulo de pré-sinalização, um carro com os quatro piscas, ou um pirilampo, que o que fazem é abrandar, abrandar até quase parar, e quem vem atrás que se lixe, ora que remédio tem senão ir atrás deles a abrandar e a ver também.. E abrandam abrandam, reduzem, e depois, ups, acabou a faixa de aceleração! Então vá de entrar na auto-estrada (a 20) , o que leva a que os carros que estão nas outras faixas se cheguem progressivamente para a esquerda numa tentativa de fuga. Ora isto não resulta, mas é que não funciona mesmo, ou porque um dos senhores não tem faixa para fugir e entra pelo separador adentro, ou porque um dos senhores não foge porque não percebe o que aquela gente maluca está a fazer.
Já agora tenho a dizer mal também dos senhores que abrandam quando vêm a brigada de trânsito, para não falar dos que travam a fundo. Ver o carro da BT significa travar? Que raio! Se vão a 100km/h pela autoestrada a fora, muito bem e travam para se porem a 40 porque vêm a BT... Queria era o carro explodir logo! E serem multados por se porem abaixo do limite mínimo de velocidade, e já agora pela estupidez da razão da travagem!
Depois disto tudo, o que me irritou mesmo foram aqueles senhores, que decerto são traídos pelas mulheres, que num sábado à noite, às 3 da manhã, fecham as duas faixas da direita da ponte 25 de Abril para andarem a mudar as lâmpadas dos candeeiros! Que tanga! Fundiram-se todas hoje? Não podiam fazer aquilo num dia de semana? E claro, os senhores da BT que aproveitaram o pessoal todo a sair da ponte em fila indiana a 20 km/h para fazerem a caça à multa, ai, não é nada, é para ver quem anda com velhinhas mortas na mala...

02 junho, 2007

Considerações

Fascinante! Nunca tinha pensado nessa coisa das malas, mas depois de ler o post da happydolphin reparei que é mesmo assim! Roça-se ca mala no sensor e voilá a porta abre-se! Uma dia, quando vir uma senhora a fazer tal proeza pergunto-lhe como é que consegue. Vou ficar com mais esta angústia...
Ontem descobri que as pessoas são más e não prestam e, que no fundo, somos todos feitos da mesma merda. A única diferença é que uns disfarçam melhor do que outros...
Já agora deixo aqui uma perguntinha... é possivel ficar em casa a estudar com sol e calor? É humanamente possivel ficar fechado em casa a estudar com dias bonitos lá fora? Ou sou eu que sou fraquinha? É que a rua exerco sobre mim um fascínio... uma força poderosa atrai-me lá para fora... acho que vou só espreitar - num instantinho - como é que se está lá fora... mas depois volto logo! Ou então não..........

31 maio, 2007

Quando for grande também vou ter uma daquelas!

Só queria dizer que estou fascinada com as malas das velhas, perdão, senhoras de idade. Porquê? Bem, não sei se repararam mas aquilo dá entrada em todo o lado! No metro, no autocarro, no comboio e, quem sabe, até no avião. É vê-las a sacar da malocha, roçar com a dita cuja na maquina dos passes, e ploff…como por artes mágicas as portas abrem-se!
Cobiço desesperadamente uma mala daquelas… Digo mais, já me vi tentada a atacar violentamente uma velhota só para lhe sacar a mala… Felizmente consegui resistir mas não me consigo livrar desta obsessão…
Onde é que se pode comprar uma? Toda a gente pode ter acesso a uma mala daquelas ou temos que ter mais que 50 anos?
Peço encarecidamente a quem estiver no poder destas poderosíssimas informações que partilhe aqui com a malta… Desde já agradeço!

30 maio, 2007

E já agora, a propósito da greve, digo mesmo, trabalhadores? Quais trabalhadores? E com isto insinuo que as pessoas não trabalham e fazem greve, greve do quê? Isto não é geral, há quem trabalhe sim, mas 70% do trabalhadores da camara municipal de lisboa, por exemplo, que não fazem um cu, agora fazem greve. Greve estão eles a fazer o ano todo! Sim, porque já me disseram que uma greve é um plenário (eu não sabia) e no plenário não se trabalha como forma de protesto, mas ficar em casa? Isso é gazeta, não é greve! A única coisa que mostra realmente que os senhores grevistas estão chateados é que prontos, a modo que não recebem o dia (mas descontam). Uma greve a sério era irem todos para o local de trabalho e lá se manifestarem (não era preciso partir montras nem pintar paredes, bastava não trabalharem), o que seria divertido pois irritaria mais as pessoas, pois o serviço não se encontrava encerrado devido à greve, mas afinal também não se encontrava em funcionamento. O mal desta teoria é que 4 em cada 10 trabalhadores teriam um dia igual a tantos outros, pois não trabalhar é o pão nosso de cada dia, ainda para mais nos serviços do estado, que é nos que estou a pensar (não em todos, é claro). Ah! E claro, aqueles senhores que fazem greve, dizem eles, forçada. Seja uma serviço com 10 funcionários, em que todos vão fazer greve, há-de haver um que seja esperto e vê que não precisa de fazer greve para não trabalhar, pois é raro o serviço abrir com 10% do pessoal, a não esquecer ainda aqueles porreiraços que dizem aos camaradas do trabalho que vão fazer greve por isto e por aquilo, e volta e meia metem baixa ou descontam o dia das férias. Olha só que esta merda toda, que não serve para nada senão para não irem trabalhar (sim têm direito à greve, mas o governo não vai alterar a lei, tá chapado) até nem chateia assim tanta gente como se quereria, pois os serviços públicos já as pessoas esperam que não funcionem, o que incomoda são os transportes! Assim, vamos todos de carro, porque ao que parece, só a linha de Sintra é que funcionou normalmente, adiante, todos de carro! A que é que isto leva? Trânsito. Sejam os arredores de lisboa, como cascais ou a margem sul, se num dia normal é preciso ir às 6.50 para não apanhar trânsito, hoje foi preciso ir às 6.20! E mesmo assim às 6.30 a praça da portagem da 25 de Abril já estava cheia, e daí para a frente ainda mais encheu! Resultado final: às 8.30/9 horas da manha estavam em lisboa 1/5 dos carros que estariam noutro dia qualquer. Porquê? Porque ainda estavam a tentar entrar! Ainda bem que nem todos pensaram como eu, e já foram muitos, pois o parque de estacionamento abria às 7.30, eu cheguei às 7, estacionei e fui para o café. Tal não é a minha estupidez, pois visto que aquele é o parque mais barato da zona, quando voltei às 7.20 havia fila à entrada que dava a volta ao quarteirão (...). Enfim, já estou como o outro, "quem faz greve é gay".
(Escrevi bué, nem eu leria isto tudo, devia ter mandado antes para o destak que eles reduziam isto a 100 palavras)
P.S.: ainda agora o dia vai a meio, falta a viagem para casa

29 maio, 2007

Greves e chupistas...

Eu queria dizer aqui faxavor, quisto aqui, quisto aqui é uma cambada de gatunos, uma cambada de ladrões e uma cambada de chupistas! Então mais ninguém faz o favor de vir aqui postar qualquer coisinha?! Estarei totalmente abandonada nesta blogoesfera infinita? Não me parece isto nada bem...
Amanhã é greve geral dos trabalhadores. Ainda não sei muito bem quem é que são os "trabalhadores" (e as aspas não são para insinuar que eles não trabalham, é mesmo porque não sei quem são... isto hoje em dia anda tudo muito sensível, é melhor jogar pelo seguro) por isso acho que é uma questão de chegar aos sítios e ir vendo. Por exemplo, amanhã chego à paragem, se o autocarro da TST passar então consegui completar o primeiro nivel da minha missão. Depois de chegar a Cacilhas a coisa torna-se mais complicada: os senhores da Transtejo fazem greve muitas vezes, a modos que criaram o hábito. No caso de conseguir apanhar um barco estarei apta a passar para o terceiro e último nível. Ao chegar a Lisboa vou-em deparar com a minha derradeira batalha: a Carris. São uns senhores simpáticos e, apesar de também fazerem greve muitas vezes, costumam arranjar uns autocarros de excursão que são um miminho (pelo menos fazia uma viagem decente durante o ano). Neste caso, a minha missão - chegar à faculdade - seria cumprida (e comprida também...) com sucesso. Mas como eu ainda não estou (totalmente) louca e não vivo (inteiramente) no mundo da fantasia, optei por me juntar à força trabalhadora e gozar uma bela greve em casa e de perferência longe dos transportes públicos. Afinal de contas a greve é geral...

25 maio, 2007

Mais um postinho mais uma emoção! Menina bonita não paga mas também não lê!!!!! Epaaaahhh!! Uff! Às vezes gosto de soltar o trolha que há em mim...
Por falar em trolhas, tenho que agradecer à Happydolphin o facto de ter dado voz - e imagem - àquilo que eu pensava há tanto tempo: o Cristiano Rolnado só mesmo com uma saca e por amor à pátria. Não se pode ter tudo: diz que joga bem (e ganha melhor ainda...), tem um corpo prontos, pra homem não tá mau, não podia ter uma cara bonita se não era perfeito e eu não gosto de competição... Cof...
Hoje é sexta. Amanhã é sábado (ena...). Não sei quando é que vos volto a presentear com mais um dos meus post(e)s de luz (AH FIZ UM TROCADILHO) porque ando muito cansada (é aquilo que o meu pai chama de PDI) e tenho que dormir...
Despeço-me com amizade =)
P.S.: só pra finalizar, queria deixar os meus parabens às seguintes pessoas: ao senhor que disse "somos um país de bananas governado por um filha da puta de um ministro"; ao ministro do não sei quê quando disse que a margem sul não tinha comércio, nem hotéis, nem mais uma data de coisas; ao Carmona, que mesmo depois de ter ido a andar vai voltar a candidatar-se a Presidente da Câmara Municipal de Lisboa; finalmente, mas continuando na mesma onda, ao Santana Lopes que mesmo depois de ter ido a andar do Governo também se voltou a candidatar (deve ser coisa do pessoal de Direita...), e um clássico do qual eu gosto mesmo muito, que também pertence ao Santaninha que diz que gosta muito das obras do Chopin pra violino (isto fica ainda mais bonito porque ele - Santana e não o Chopin - era ministro da Cultura (ou da falta de...)). Há pessoas que não se mancam...
Beijinho bom!

23 maio, 2007

Cristiano Ronaldo, tal como nós (leia-se EU, e provavelmente a happywhale) o queremos...


É la pasta!

Há dias de manhã em que uma pessoa à tarde não se devia levantar à noite... Hoje acordei desanimada com a vida e este tempinho não ajuda nada. Tou a precisar de férias. Mas férias mesmo, assim tipo forte e feio. Com muito martini à mistura. Agora é que tava com espírito de ir pró ENEI. Mas eu tou sempre com o espírito atrasado, o que é que se pode fazer...?
Sinto-me como me sentia quando tinha 17 anos: já não tinha 16, já não era pita, mas ainda não tinha 18 e por isso ainda não contava como gente. Agora, já sou quase grande e já tenho que me preocupar com isso, mas ainda não sou grande e por isso não tenho as coisas boas que vêm com a independência (especialmente a monetária...). É assim um nem-caga-nem-desempata-a-moita que já me está a chatear... E ainda por cima já tou farta de andar de autocarro todos os dias a caminho de Lisboa!
Mudando de assunto (mas não muito), tou muito revoltada com a lingua francesa. Porque raio é que os panascas dos franciús não escrevem num francês mais... simples? É que enrolam as frases (e a língua) pra dizer uma merda que qualquer tuga dizia em três palavras (e sem fazer tanto boca de cú). E depois como só eles é que sabem falar das criancinhas, eu tenho que comer com toneladas de textos em francês... É que por muito interessante que o assunto seja, qualquer um desanima perante kilos de francês... E, verdade seja dita, os meus profs também não devem muito à sensibilidade: não podiam ter posto, pelo menos, um texto em inglês por cada tema? Só pró pessoal ter mais ou menos uma ideia... Pandeleirices...
Tou desanimada. O que vale é que ontem a Filipa se lembrou que havia um rodízio de massa no Pasta Café das Docas e lá fomos nós. Não há nada melhor pra levantar a moral do que encher a barriga de massa até sair pelos olhos. E tudo por apenas 8 €. Recomendo! Melhor que isso só mesmo comer um balde de gelado da Haggen Daas à colherada, sentada no sofá a ver o programa do Goucha... Aconselho o de delícia de leite. Ou o de cookies. Ou um kilo de cada se o problema for mesmo grave.
Já que estamos numa de sugestões gastronómicas e culturais, aconselho o último CD dos Silverchair - young modern... Despeço-me com amizade, e se algum de levar um encontrão na rua, desculpem lá, mas ando muito chateada com a vida...

22 maio, 2007

Diz o lobo

Certo dia estava um carneiro a beber água de um riacho. Mais acima estava um lobo, também a beber água. A dada altura, o lobo diz para o carneiro: - Sai daí que me estás a barrentar a água! E o carneiro responde que se está mais abaixo e a água corre na sua direcção, não pode estar a sujar a água ao lobo. O lobo responde: - Se não é hoje foi o mês passado! Ao que o carneiro responde que só tem 15 dias, e diz o lobo: - Se não foste tu foi o teu pai, agora sai daí.

21 maio, 2007

Primeiras a escrever!!

Ah ah ah! Já que tive o trabalho de criar o blog ao menos tenho a honra de ser a primeira a escrever neste nosso chupa pilas!! Não sei bem onde é q ue isto vai parar, mas com este nome PROMETE!
Já é tarde, tenho que ir dormir. Amanhã é dia de aulas... Por hoje tá inaugurado. Pode ser que um dos outros chupadores escreva mais qualquer coisa...
Beijinho bom!!