30 maio, 2007

E já agora, a propósito da greve, digo mesmo, trabalhadores? Quais trabalhadores? E com isto insinuo que as pessoas não trabalham e fazem greve, greve do quê? Isto não é geral, há quem trabalhe sim, mas 70% do trabalhadores da camara municipal de lisboa, por exemplo, que não fazem um cu, agora fazem greve. Greve estão eles a fazer o ano todo! Sim, porque já me disseram que uma greve é um plenário (eu não sabia) e no plenário não se trabalha como forma de protesto, mas ficar em casa? Isso é gazeta, não é greve! A única coisa que mostra realmente que os senhores grevistas estão chateados é que prontos, a modo que não recebem o dia (mas descontam). Uma greve a sério era irem todos para o local de trabalho e lá se manifestarem (não era preciso partir montras nem pintar paredes, bastava não trabalharem), o que seria divertido pois irritaria mais as pessoas, pois o serviço não se encontrava encerrado devido à greve, mas afinal também não se encontrava em funcionamento. O mal desta teoria é que 4 em cada 10 trabalhadores teriam um dia igual a tantos outros, pois não trabalhar é o pão nosso de cada dia, ainda para mais nos serviços do estado, que é nos que estou a pensar (não em todos, é claro). Ah! E claro, aqueles senhores que fazem greve, dizem eles, forçada. Seja uma serviço com 10 funcionários, em que todos vão fazer greve, há-de haver um que seja esperto e vê que não precisa de fazer greve para não trabalhar, pois é raro o serviço abrir com 10% do pessoal, a não esquecer ainda aqueles porreiraços que dizem aos camaradas do trabalho que vão fazer greve por isto e por aquilo, e volta e meia metem baixa ou descontam o dia das férias. Olha só que esta merda toda, que não serve para nada senão para não irem trabalhar (sim têm direito à greve, mas o governo não vai alterar a lei, tá chapado) até nem chateia assim tanta gente como se quereria, pois os serviços públicos já as pessoas esperam que não funcionem, o que incomoda são os transportes! Assim, vamos todos de carro, porque ao que parece, só a linha de Sintra é que funcionou normalmente, adiante, todos de carro! A que é que isto leva? Trânsito. Sejam os arredores de lisboa, como cascais ou a margem sul, se num dia normal é preciso ir às 6.50 para não apanhar trânsito, hoje foi preciso ir às 6.20! E mesmo assim às 6.30 a praça da portagem da 25 de Abril já estava cheia, e daí para a frente ainda mais encheu! Resultado final: às 8.30/9 horas da manha estavam em lisboa 1/5 dos carros que estariam noutro dia qualquer. Porquê? Porque ainda estavam a tentar entrar! Ainda bem que nem todos pensaram como eu, e já foram muitos, pois o parque de estacionamento abria às 7.30, eu cheguei às 7, estacionei e fui para o café. Tal não é a minha estupidez, pois visto que aquele é o parque mais barato da zona, quando voltei às 7.20 havia fila à entrada que dava a volta ao quarteirão (...). Enfim, já estou como o outro, "quem faz greve é gay".
(Escrevi bué, nem eu leria isto tudo, devia ter mandado antes para o destak que eles reduziam isto a 100 palavras)
P.S.: ainda agora o dia vai a meio, falta a viagem para casa

Sem comentários: