12 junho, 2008
Crise! txan txan txan txan! (música maléfica)
Houve uma altura em que havia dinheiro e não havia comer. Depois passou a haver comer mas não havia dinheiro para o comprar. Ora bem, agora não temos dinheiro e também não há comer. Nem gasolina! Tive a ler agora no site da sic que os camionistas decidiram suspender a paralisação, mas também aqui há 15 minutos passei por um piquete e eles não tinham nada cara de quem se vai embora... (?) Também é agora que se vê como somos dependentes da gasolina. Ora tanta manifestação pelos preços altos dos combustíveis, e de repente todos têm dinheiro para encher o depósito aos três carros e ainda levar mais uns quantos litros na bagageira do carro para ficarem em casa (...) É também fantástico que desta nem o europeu nos distraiu. Que o digam os milhares que em vez de verem o jogo o ficaram a ouvir na rádio enquanto estavam na fila das bombas... Gostava só de partilhar outra coisa que vi hoje. Na fila das bombas da galp do laranjeiro, que estava com um tempo médio de 45 minutos de espera, dei em reparar numa carrinha do corpo de intervenção lá parada (na fila), dois ou três carros mais atrás um carro da gnr, e por aí adiante. No fim da fila contei 7 viaturas gnr/psp. É triste. Tudo bem que garantiram que as forças de segurança e emergência não ficam sem combustível, mas têm que esperar na fila. Acho bem que esperem como qualquer outro de nós, e que os gabinetes de governo civil garantam que as bombas têm uma reserva com 1000 litros para a gnr/psp, mas sinceramente, se houver uma emergência ficam na fila? Aí vão ter que passar à frente, e depois aí é que quero ver. Ainda há a dizer que a culpa disto há-de ser de alguém (governo?). Então, em grande maioria, os quarteis de bombeiros têm tanques de gasóleo, as câmaras municipais têm tanques de gasóleo (e gasolina também), e a gnr não tem nada. Já teve mas depois acabaram com isso, mas isso fica para outro post. Agora vou-me deitar porque pelo sim pelo não amanhã vou ao supermercado e parece-me que vou comprar tudo o que ainda lá houver!
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