22 setembro, 2007

Liberdade

A minha acaba onde a tua começa. E se eu não quiser que a minha acabe? E se aquilo que eu considero ser da minha libredade interferir com aquilo que achas que é da tua? Há milénios que (con)vivemos com regras, que temos alguém que manda e que é mandado; eu própria não consigo imaginar um mundo onde fossemos todos livres. Acho que ser livre não está na natureza do homem. Houve, há e vai haver sempre os dominadores e os dominados, os que enganam e os que são enganados, os bons, os maus e os assim-assim. Mentir faz parte da nossa natureza e abusar da liberdade também. Assim, a única conlusão a que posso chegar é que ser livre é contra-natura e, uns mais que outros, temos todos medo da liberdade, porque, acima de tudo, ser livre é ser responsável, e isso, é uma qualidade tão rarefeita como o oxigénio no cimo das montanhas... (podia agora fazer uma analogia entre ser livre e chegar ao cimo de uma montanha - uns ficam mais perto que outros - mas ainda agora o dia começou, fica só a ideia...)

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