Tenho andado a estudar o desenvolvimento cognitivo (sim, sim é muito interessante) e cheguei ao capitulo da dedução e da inferência. Basicamente os autores fizeram uma série de experiências simples para aceder à forma como sujeitos com graus de educação formal diferentes compreendem silogismos (aquilo que demos em filosofia, há muitos, muitos anos atrás...) Isto não tinha interesse nenhum aqui se não fossem os exemplos de respostas que eles aqui põem, e é isso mesmo que venho partilhar convosco.
Uma das tarefas era ouvir um silogismo e depois repeti-lo. O primeiro silogismo era: "Metais precisos não enferrujam. O ouro é um metal precioso. Ele enferruja ou não". Aqui vão algumas das repetições:
- "dinheiro precioso enferruja... não me lembro do resto..."
- "metais precisosos enferrujam... metais precisoso enferrujam ou não?"
Outro silogismo era: "Ursos brancos existem somente onde faz frio e há neve. Casulos de seda existem somente onde faz calor. Há lugares onde existem usos brancos e casulos de seda?". As respostas:
- "Existem um país onde há ursos brancos e neve branca. Pode haver uma coisa assim? A seda branca pode crescer lá?"
- "Onde existe neve branca existem ursos brancos. Onde é quente existem bichos da seda brancos. Pode haver uma coisa assim na face da terra?"
E pronto, há muitos mais exemplos, mas estes já me fizeram rir o suficiente. Reparem que a ideia era repetir o silogismo... Ah.. os senhores que deram estas respostas eram analfabetos. Por isso meus amiguinhos, se não querem fazer estas figuras tristes toca a estudar. Nunca se esqueçam que o cérebro de um analfabeto pesa 900 gr e o de um adulto "normal" pesa 1.400 kg....!!!
05 novembro, 2009
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2 comentários:
Mas tens algum problema em escrever "precioso"? "Metais precisos não enferrujam."; "metais precisosos enferrujam... ".
Precisos? Precisosos?
(...)
O cérebro dela ainda só pesa 1.100 kg... :X
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