Hoje foi feriado mas eu tive que ir às aulas, em Lisboa. Até nem fui muito contrariada, só me custou sair da cama porque estava frio, mas isso ia estar mesmo que não fosse feriado. Mas só pela viagem, já valeu a pena ter saido de casa. Nem sequer abrandámos na A2, a portagem estava vazia. O metro da Praça de Espanha costuma vir tão cheio que só é humanamente possivel entrar numa das ultimas 3 carruagens, porque as primeiras nem se consegue distinguir umas pessoas das outras... Hoje, pela primeira vez na vida andei de metro numa carruagem vazia. E não gostei. O metro sem ninguém é ainda mais triste, mais feio, mais abandonado. Os assentos vazios mostram os forros mais que gastos. O que vale é que depois de cinco minutos de viagem pude sair do metro e voltar à superfície. O que encontrei cá em cima também foi muito refrescante: nunca tinha visto a Almirante Reis tão vazia. Mas, ao contrário do que aconteceu com o metro, ver aquela avenida sem ninguém foi muito... refrescante! Sempre achei com Lisboa sem carros (apesar de gostar muito de andar de pópó) fica com outro brilho, com outra cor, fica uma cidade completamente diferente. As ruas parecem maiores, mais largas, as avenidas parecem compridas e, especialmente na zona mais antiga, parecem todas convidar a um passeio até à beira-rio. Sem buzinas, sem autocarros, sem travagens, sem carros mal estacionados. Não quero de maneira nenhuma que cortem o trânsito em zona nenhuma de Lisboa! Mas hoje soube-me mesmo bem poder apreciar esse acontecimento raro e precioso que é Lisboa sem trânsito...
01 dezembro, 2009
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