Estive tanto tempo sem dar novidades que agora vou fazer um post bem longo! Estas ultimas duas semanas têm sido a loucura. Dia 17 foi a defesa pública da minha tese, o que sinifica que acabei o curso há uma semana. Correu tudo bem, tive uma nota fixolas, convite pra publicar e direito a uma foto com o juri. Maravilhoso. Desde aí tem andado basicamente a festejar, mas isso dava outro post muito grande. Como há coisas que só fazem sentido se forem faladas no momento, vou antes divagar sobre o Carnaval em Sesimbra.
O Carnaval pra mim cumpre várias funções: em primeiro lugar serve pra me divertir com a minha mãe a fazer as máscaras, sempre de fabrico caseiro e feitas à ultima da hora. Mas acima de tudo o Carnaval serve pra me divertir, tipo estravazar. É bom e recomenda-se. Só assim pude andar na rua aos pulos a cantar as musicas mais parvas do planeta e toda a gente alinhava. Só assim pude andar a fazer o comboio com uma data de estranhos mascarados de palhaços, conhecer um casal de azeitão que tem um amigo ispiano e falar com o moço que estuda matemática na Universidade do Minho.
Claro que todas as festas têm os seus exageros: pessoas que bebem de mais e vomitam em todo o lado, pessoas que gostam de arranjar problemas pra acabar tudo à porrada tipo cena do far oeste. Mas este ano houve uma novidade que veio aumentar estas coisas que podem correr mal. A GNR (segundo os próprios, a mando da Câmara Municipal) andava a mandar fechar os bares por volta das 5 da manhã. Para quem não conhece o Carnaval em Sesimbra, são noites pra durar até às 9 ou até mais tarde. Para além de estragarem a festa a meio (ninguém sai de casa antes da uma da manhã) mandam para a rua os bêbados todos de uma só vez. Resultado? Autocarros apinhados, taxis apinhados e uma data de gente bêbada plas ruas. Como o álcool diz que dá prá parvoíce, isto é meio caminho andado prás sessões de porradaria históricas. Por um lado compreendo que os alvarás são para cumprir, mas circunstâncias especiais requerem medidas especiais, não é fazer as coisas à laia da porra e depois ver no que dá. Até porque deu merda.
Mas pronto, decisões parvas à parte, foi um Carnaval memorável, com um tempo excelente e diverti-me como já não fazia há muito tempo. Dancei que nem uma psicótica descompensada durante noites inteiras e hoje tou com uma dor nas pernas que nem consigo descrever o que é que pareço quando tento andar. Até à vista!!
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