07 junho, 2007

"Muitas pessoas são educadas o bastante para não falar com a boca cheia, porém não se preocupam em fazê-lo com a cabeça oca."

É a chamada p*** da loucura!!!

Somos todos uns grandas malucos! Quando se vai a ver bem a coisa puff fez-se o chocapic (ou o cerelac) e depois arma-se um 31 todo o tamanho e já ninguém se entende. Andamos todos confundidos e confusos. E a minha pergunta é, e é mau? Demorei 22 anos a descobrir que a vida levada a sério não tem graça nenhuma e que os melhores momentos são aqueles em que perdemos a cabeça. E mai nada.
Por isso, pessoal do meu bairro, venham ca abaixo e tragam os pássaros!!
E o buzinão na ponte 25 de Abril? Foi um protesto do caraças! Será que assim o ministro das obras públicas viu que afinal há gente na margem sul? Milhares até? Aqueles todos que enchem cofres a pagar portagens nas pontes? Como a portagem na ponte 25 de Abril que só se vai pagar até a ponte estar paga (é que parece que aquilo fica mais caro cada dia, por este andar pagamos a portagem até depois de a ponte cair). E a portagem da Vasco da Gama, que temos que pagar porque o governo pagou a meia dúzia de indivíduos estrangeiros o dobro do que teria pago aos portugueses, e tinham todos construído o mesmo, mas os portugueses íam demorar mais uns meses, por isso, vá de pagar aos estrangeiros, não faz mal, os utentes depois logo pagam... Ora então agora, porque raio não fazem mais uns protestos? Sempre podíamos continuar a vaiar o ministro e ao mesmo tempo até falávamos a relembrar que não queremos pagar... a ver se eles metem o pessoal do Porto a pagar as pontes... é que escangalhavam logo aquilo tudo... mas os lisboetas, ou melhor, o pessoal da margem sul não, vá de pagar. Ainda falta o ministro vir dizer que afinal pagamos a portagem não porque estamos a pagar a ponte mas sim porque temos alternativas. E a ver bem até temos. Nós é que somos comodistas. Qual é o mal de ir a Vila Franca? É longe? Vão de barco. Só falo de Cacilhas porque não conheço os outros, mas aí podem estacionar num dos 150 parques de estacionamento de Cacilhas, que só por si sai tão ou mais caro que ir estacionar a Lisboa, por isso porque não estacionar em Lisboa? Ah é verdade! A portagem... Podemos ir no ferry! Parece-me que são só seus 4 euros (que fantasticamente agora até vai dar a Belém!)... Ou é claro, já me esquecia, temos ainda o fantástico comboio, em a probabilidade de nos assaltarem o carro na estação (em qualquer uma) é de cerca de 80%, ou podemos tentar fora do parque da estação onde a probabilidade diminui para os 98%, mas há a dizer que os parques das estações até são baratos, no sentido que o mensal fica por menos de 30 euros. A estes 30 não dá é para juntar o comboio,que ronda os 60 euros Coina-Lisboa e 45 Foros-Lisboa... ROUBALHEIRA! Mas pronto... é isto. É claro que não falei sequer nos autocarros, nem directos para Lisboa nem para chegar às respectivas estações do comboio ou do barco, porque eses não vale mesmo a pena. Havia ainda o metro, mas caga lá nisso...
E é nisto que eu penso cada vez que passo a ponte (e pago!)... não hão-de as pessoas andar irritadas ao volante...

05 junho, 2007

Se soubesse o que sei hoje...

Hoje é um dia muito especial na minha vida académica: acabaram-se as aulas. De vez. Este foi o último dia em que fui à faculdade ter aulas tal como as tenho conhecido toda a minha vida. Daqui para a frente vai ser território desconhecido. Estou aterrorizada... Esta também vai ser a minha 8ª e última época de frequências. Tá-se tudo a acabar. OH MEU DEUS!
Não me sinto psicológicamente preparada para enfrentar a vida adulta e todas as responsabilidades que ela trás. Não quero enfrentar o mercado de trabalho, a fila do desemprego, o senhorio com a renda, os vizinhos, as declaraçoes de IRS, as prestações, os juros, os empréstimos, os recibos verdes, a roupa, a comida, a casa por limpar, o patrão forreta e os colegas cínicos, os pacientes e a falta de paciência! Ninguém me disse que isto ia ser assim. Crescer é uma merda e só crescemos porque nos dizem que é bom e nós, criancinhas otárias, acreditamos. Se soubesse o que sei hoje...

04 junho, 2007

Sem título

Há dias em que dou por mim a pensar em coisas tristes (não no sentido emocional do termo, mas no sentido da serem coisas estúpidas). Há uns dias vi uma velhota atravessar as 6 faixas da marginal às 7 e meia da manhã com os saquinhos da compras, um trânsito fenomenal e o vermelho prós peões... E ela lá ia, saltitando de faixa em faixa, até que, quando faltava só meio metro para chegar ao passeio pum... veio um carro e lá foi a velhinha mais a porcaria dos sacos, tudo pelo ar. Porque raio é que a velha não esperou que ficasse verde para os peões?! Já se passou mais de uma semana e eu continuo a pensar nisto. Às vezes temos todos pressa de chegar a lado nenhum. É como se andar a correr de um lado para o outro, e achar que estamos muito ocupados nos enchesse de alguma forma a vida e impedisse que vissemos - e sentissemos - o vazio que na realidade existe dentro de nós. ELa tinha pressa de chegar onde? Ao céu, só pode, porque se fosse a outro sítio, tenho a certeza que não vai lá chegar...
Às vezes também eu sou invadida por uma pressa em fazer as coisas... só me resta pensar: em que é que eu estaria a pensar se não andasse demasiado ocupada a correr para todo o lado? De que é que eu tenho medo? Honestamente não sei o que me assusta mais: se é não saber a resposta ou se é achar que já sei...

03 junho, 2007

Que raio! Porra! Não percebo. Há coisas, aliás que nao se percebem mesmo, ninguém percebe nem foram feitas para ninguém perceber nem ninguém percebeu o que fez. E pronto, é isso.
Há pessoas que deviam levar um choque quando fazem alguma coisa mal ao volante! Como aqueles parvalhões (que não se podem chamar outra coisa, talvez idiotas) que não podem ver um triângulo de pré-sinalização, um carro com os quatro piscas, ou um pirilampo, que o que fazem é abrandar, abrandar até quase parar, e quem vem atrás que se lixe, ora que remédio tem senão ir atrás deles a abrandar e a ver também.. E abrandam abrandam, reduzem, e depois, ups, acabou a faixa de aceleração! Então vá de entrar na auto-estrada (a 20) , o que leva a que os carros que estão nas outras faixas se cheguem progressivamente para a esquerda numa tentativa de fuga. Ora isto não resulta, mas é que não funciona mesmo, ou porque um dos senhores não tem faixa para fugir e entra pelo separador adentro, ou porque um dos senhores não foge porque não percebe o que aquela gente maluca está a fazer.
Já agora tenho a dizer mal também dos senhores que abrandam quando vêm a brigada de trânsito, para não falar dos que travam a fundo. Ver o carro da BT significa travar? Que raio! Se vão a 100km/h pela autoestrada a fora, muito bem e travam para se porem a 40 porque vêm a BT... Queria era o carro explodir logo! E serem multados por se porem abaixo do limite mínimo de velocidade, e já agora pela estupidez da razão da travagem!
Depois disto tudo, o que me irritou mesmo foram aqueles senhores, que decerto são traídos pelas mulheres, que num sábado à noite, às 3 da manhã, fecham as duas faixas da direita da ponte 25 de Abril para andarem a mudar as lâmpadas dos candeeiros! Que tanga! Fundiram-se todas hoje? Não podiam fazer aquilo num dia de semana? E claro, os senhores da BT que aproveitaram o pessoal todo a sair da ponte em fila indiana a 20 km/h para fazerem a caça à multa, ai, não é nada, é para ver quem anda com velhinhas mortas na mala...

02 junho, 2007

Considerações

Fascinante! Nunca tinha pensado nessa coisa das malas, mas depois de ler o post da happydolphin reparei que é mesmo assim! Roça-se ca mala no sensor e voilá a porta abre-se! Uma dia, quando vir uma senhora a fazer tal proeza pergunto-lhe como é que consegue. Vou ficar com mais esta angústia...
Ontem descobri que as pessoas são más e não prestam e, que no fundo, somos todos feitos da mesma merda. A única diferença é que uns disfarçam melhor do que outros...
Já agora deixo aqui uma perguntinha... é possivel ficar em casa a estudar com sol e calor? É humanamente possivel ficar fechado em casa a estudar com dias bonitos lá fora? Ou sou eu que sou fraquinha? É que a rua exerco sobre mim um fascínio... uma força poderosa atrai-me lá para fora... acho que vou só espreitar - num instantinho - como é que se está lá fora... mas depois volto logo! Ou então não..........